O
evento atraiu uma grande quantidade de magarefes, que ouviram
atentamente as propostas que possam adequar o espaço físico onde está
sendo comercializado o produto, além de proporcionar a boa higienização,
indispensável em qualquer ambiente, principalmente no consumo
alimentar.
A
participação da médica veterinária da Agência Estadual de Defesa
Estadual da Bahia (ADAB), Monalisa Cruz, trouxe um respaldo favorável
pelo conhecimento na maneira de manipular a carne. “O nosso objetivo é
conscientizar os proprietários de frigoríficos sobre os efeitos
negativos causados pelo abate clandestino: transmissão de zoonoses,
violar o animal antes de matá-lo, prejuízos à saúde pública com altos
gastos e impacto ambiental”, explicou.
Estiveram
presentes ainda o médico veterinário Paulo Falcão, da coordenadoria da
ADAB de Feira de Santana; Dra. Selma Maria, representante também da
ADAB, gerência de Riachão do Jacuípe; Ulisses Jarbas, Secretário
Municipal de Saúde de Pé de Serra, e José Carneiro, representante da
segurança pública do município.
É
importante lembrar que o Ministério Público atua efetivamente no
combate de comercialização de qualquer produto que não tenha inspeção
reconhecida. São necessário o selo de inspeção também em outras
mercadorias, mas o principal problema ficou por conta do abate
clandestino.
De
acordo com o artigo 7 (sétimo) IX, da lei n.8137/90, caso haja o
descumprimento por qualquer pessoa, é considerada como infração cabível
de punição com prisão entre 02 a 05 anos.
Para
concluir a I Semana Contra o Abate Clandestino de animais, a Dra.
Monalisa Cruz franqueou a palavra para ouvir as sugestões e encontrar
alternativas para solucionar o problema. “Conheço cliente que se alguém
fazer doação da carne congelada ainda não quer. Ao invés de estarmos
aqui tratando deste assunto, é melhor reclamar das pessoas que só
preferem consumir carne abatida na região’’, desabafou José Redevan
Ríos, proprietário de frigorífico em Pé de Serra.
“O
que estão tentando fazer é uma grande injustiça”, protestou um magarefe
que não quis se identificar à reportagem do Interior da Bahia.
Por Noroel Fernandez
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