Algumas localidades do Brasil assistem neste domingo (3) ao último eclipse solar de 2013. “Só que no Brasil, ele não é um eclipse total”, disse neste sábado (2) à Agência Brasil a astrônoma do Observatório Nacional (ON) Josina Nascimento.
Isso significa que os brasileiros assistirão à cobertura apenas parcial pela Lua. O eclipse solar total será observado somente em uma faixa da África e no Oceano Atlântico. Ele é chamado de eclipse solar híbrido, porque pode ser visto de forma parcial em algumas áreas.
O fenômeno poderá ser acompanhado em todo o Nordeste, na maioria dos estados da Região Norte e em parte do Centro-Oeste e do Sudeste. O eclipse não será observado na Região Sul, informou a pesquisadora do ON.
No Brasil, será possível observá-lo apenas no Nordeste e em alguns estados do Norte (Pará, Amapá, Roraima, e algumas regiões do Amazonas e do Tocantins). O evento, no entanto, será visto apenas de maneira parcial, quando o sol não é completamente coberto.
O eclipse solar ocorre quando Lua, Terra e Sol ficam alinhados, impedindo assim que a luz da estrela atinja o planeta. Esse fim de semana será possível observar um eclipse híbrido, um tipo raro que tem sua intensidade variada ao longo do percurso.
No Rio de Janeiro, o fenômeno vai começar às 8 h de Brasília, lembrando que é horário de verão, com a escuridão máxima do Sol sendo atingida por volta de 8h20. Pelos cálculos de Josina, às 9h39, o Sol estará totalmente descoberto. Já em Belém, que não tem horário de verão, o eclipse terá início às 7h27, horário local.
Há no fenômeno uma coincidência interessante, destacou a pesquisadora, que é o fato de o diâmetro aparente da Lua, visto da Terra, ser idêntico ao do Sol. “Se não fosse isso, nunca iria encobrir totalmente [o Sol]”.
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