A
APLB Sindicato Núcleo Monte Santo, diante do descaso dos gestores
municipais frente às reivindicações no que concerne ao cumprimento da
Lei 11.738/08, ignorando-a em diversos aspectos, dentre eles, a
aprovação do Estatuto do Magistério, o Plano de Cargo e Salário que
segundo a referida lei, eram para serem aprovados desde 2009, se recusam
a cumprir o Art. 5º que determina que o piso salarial do professor deva
ser reajustado, anualmente, no mês de janeiro, resolve deflagrar greve
por tempo indeterminado mediante diversas tentativas de negociação que
não surtiram efeito.
Desde
o mês de janeiro, que a diretoria da APLB tem procurado os gestores
municipais, que sempre protelaram o cumprimento da lei.
No
mês de fevereiro a APLB promoveu uma audiência pública com a presença
de vários segmentos da sociedade civil e o Promotor de Justiça, na
referida audiência os secretários municipais não compareceram e desde
aquela data fecharam os canais de discussão.
Ainda
assim, fizeram uma programação local, nos três dias de greve nacional,
utilizando a tribuna em sessão na Câmara de Vereadores. Na oportunidade
fizeram vários apelos e sempre reiteraram a disposição para o diálogo
com os poderes constituídos.
Diante
disso, a APBL fez uma convocação geral de caráter deliberativo,
comunicando a todas as autoridades municipais que iriam paralisar no dia
02 de Maio de 2012, inclusive ao deputado Vando, filho de Monte Santo,
eleito pelo povo, prometendo melhorias em várias áreas, inclusive na
Educação.
Diante
da comunicação, o deputado Vando convidou a APLB para uma reunião com
os secretários, mediada por ele. Vale ressaltar que havia dois meses que
a os secretários não os recebiam oficialmente, e mesmo assim, a reunião
foi mais uma tentativa de protelação, sem nenhuma proposta concreta.
Admitiram que há um excesso na folha, mas precisam de mais 30 dias para
rever.
Obviamente
que a categoria, cansada da falta de compromisso, farta de tantos
descasos, prosseguiu com a Paralisação, que se iniciou nesta quarta
feira dia 02 de Maio de 2012, com manifestação em Praça Pública, onde
contou com um número significativo de pais, alunos e professores que
juntos lotaram as ruas da cidade, fizeram uma passeata com algumas
paradas estratégicas e diante de tamanho descaso resolveram acampar na
sede da Prefeitura onde estão até o momento e só sairão depois da
apresentação de uma proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário