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Só
que diante de tudo isso, o fato estarrecedor foi à morte da gestante
Roselita da Cruz Santos que estava no sexto mês de gravidez e num dos
poucos dias que achou atendimento médico no Hospital Municipal de Várzea
da Roça ao invés da cura encontrou a morte.
Segundo
informações de familiares, que por medo de represálias pediram para não
serem identificados, a vítima chegou à unidade de saúde por volta das
22h00min do dia 15 alegando dores abdominais onde souberam que havia um
médico de plantão, que posteriormente foi identificado com as iniciais
R. M. V. sendo que o mesmo demorou muito para fazer os primeiros
atendimentos, mas, medicou a paciente com uma injeção e a colocou
tomando soro na veia, retornando para o seu local de descanso.
Ao
invés de melhorar o seu quadro de saúde Roselita Santos apresentava
sinais de piora, quando a pedido da família o médico foi novamente
chamado por uma auxiliar de enfermagem para analisar o quadro da
paciente e desta feita a situação piorou, já que, segundo os familiares,
o médico chegou reclamando e dizendo “que a paciente não estava sentindo nada só fazendo chilique, dando teatrinho para chamar a atenção”
e retornou sem analisá-la. A família continuou acompanhando e Roselita
Santos, mãe de seis filhos e esperando a sétima criança sofreu uma
“suposta” convulsão e faleceu em seguida.
Ainda
segundo a família, quando a paciente entrou em estado gravíssimo o
médico de iniciais R. M. V. foi novamente chamado, chegou à porta da
enfermaria e retornou não tendo sido mais visto naquela unidade de
saúde.
Após
a morte da senhora Roselita Santos, que segundo familiares, ocorreu
após as 00h00min do dia 16 o desespero tomou conta de todos que a
acompanhava e foi preciso a ajuda de terceiros para controlar a revolta
dos parentes presentes.
Outro
fato grave é que o corpo da vítima permaneceu no necrotério do Hospital
João Sales Rios até por volta das 10h00min quando foi removido para o
IML de Jacobina, que emitirá o laudo a respeito da causa da morte.
O mais estranho neste caso é um médico dizer que uma paciente que veio a óbito estava dando chilique e fazendo teatrinho
e abandonar o local de trabalho quando a vítima mais precisava dele,
sem contar que deixaram um feto de seis meses morrer junto com a mãe, já
que sabemos que uma criança poderá ser salva mesmo após a morte de sua
genitora se providências foram tomadas à tempo.
No
sepultamento que ocorreu ontem (17/03/2012), às 08h30min a revolta era
generalizada entre parentes e amigos que não se conformavam em está
levando para a sepultura mãe e filha, que estavam mortas, talvez, por
negligência médica e, principalmente com o que está acontecendo em
Várzea da Roça, já que o atendimento a saúde do nosso povo está um caos.
Fica a pergunta para quem de direito: QUANTOS MAIS TERÃO QUE MORRER PARA QUE A SAÚDE DO POVO VARZEANO SEJA LEVADA A SÉRIO?
Por: Anadilson Pacheco
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