Lavínia
Silva Palafoz, ex-diretora do setor pessoal, também foi condenada por
participação nas fraudes. Ela recebeu pena de quatro anos e cinco meses
de prisão e pagamento de 266 dias-multa, no valor de 1/30 do salário
mínimo por cada dia multa.
A
sentença é resultado de denúncia proposta pela Procuradoria da
República em Jequié, que investigou o caso e concluiu que, no ano de
1999, a ex-servidora, por ordem do então prefeito, inseriu anotações
falsas na carteira de trabalho de servidores e prestadores de serviço da
prefeitura, viabilizando a obtenção indevida de seguro-desemprego por
diversas pessoas.
Informações falsas
Segundo
o Ministério Público Federal (MPF), as informações falsas eram
inseridas nas carteiras de trabalho de pessoas que nunca trabalharam
para o município.
Desta
forma, as carteiras faziam constar que elas foram servidoras do
município de Gongogi, nas quais era informado o encerramento formal do
vínculo de emprego, o que na prática não acontecia.
Com
as informações, os participantes da fraude pleiteavam e recebiam
pagamento de seguro-desemprego indevido. Ao longo do ano, a fraude
resultou em um prejuízo de cerca de 108 mil reais ao Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT).
Os réus poderão recorrer da sentença em liberdade. Informações do Correio com foto ilustração.
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