segunda-feira, 25 de março de 2013

Capela do Alto Alegre: Desportista morre e jogo é adiado em cima da hora


image Com a morte, Comissão Organizadora suspendeu o jogo
O primeiro jogo da semifinal do campeonato de Capela do Alto Alegre, que seria realizado neste domingo (24), no povoado de Cajueiro, foi cancelado devido à morte do desportista Nelson Rios de Lima, conhecido por Nelson da Birosca.
A noticia chegou por volta das 15h40, portanto a 20 minutos da partida entre Cajueiro e Lagoa das Flores começar. Assim que a informação chegou, os organizadores do campeonato entraram em contato com as duas equipes, que afirmaram não ter condições de entrarem em campo.

Com isso, o jogo foi adiado, provavelmente para o dia 07 de abril. O jogo, inclusive, seria transmitido pela Rádio Jacuipe AM. A Prefeitura Municipal decretou três dias de luto pela morte do desportista.

O desportista
Nelson Rios de Lima, ou Nelson da Birosca, de 60 anos, morava na fazenda Birosca, localizada próxima ao povoado de Cajueiro. Ele estava internado na Unacam do Hospital Dom Pedro de Alcântara, em Feira de Santana, há mais de 30 dias, e lutava contra um câncer.

Segundo o vereador Romeu, Nelson da Birosca foi um grande desportista na região, por isso o sentimento abalou todos que estavam presentes. “Ele era uma pessoa muita querida, além de um grande desportista. Por aqui, futebol feminino, de criança, de adulto, tudo era ele que estava à frente. Além do mais, era o treinador de uma das equipes que iriam jogar”, explicou o vereador, que é um dois organizadores do certame.

O mesmo pensamento teve Iraesto Moreira, Chefe de Gabinete da Prefeitura de Capela e também um dos organizadores do campeonato. “Não tem nenhuma condição de a partida ser realizada. Quando fomos consultar as equipes, tinha gente até chorando. Então, é difícil e nós pedimos a compreensão de todos”, comentou Iraesto.

Nelson da Birosca era casado com dona Aristida de Oliveira Lima e tinha cinco filhos: três homens e duas mulheres. Segundo as informações, era primo da ex-prefeita Lúcia.

Por Evandro Matos

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