Na manhã desta quinta-feira, 21 de março de 2013, uma jovem
de 27 anos morreu no Hospital Deputado Luis Eduardo Magalhães de Mairi, e a
família alega que houve negligência por parte do hospital. Familiares estavam
revoltados em frente ao hospital, a Polícia Militar de Mairi e de Várzea da
Roça estiveram no local para tranquilizar a situação.
A família comentou que Jociene Lima da Silva, conhecida como
Si, estava grávida e começou a sentir dores, foi ao hospital, mas a médica a
mandou retornar, alegando que ainda não estava na hora. No início da semana ela
retornou a unidade hospitalar por duas vezes sentindo dores e mandaram voltar
para casa. Depois retornou, ficou
internada e ganhou o bebê na última terça-feira (19), por volta do meio dia. O
bebê nasceu morto, no dia seguinte a jovem recebeu alta, foi para casa e depois
retornou ao hospital sentindo dores e morreu nesta quinta-feira, por volta das
7h da manhã.
A Polícia Civil foi acionada, o Bel Zennon de Almeida,
delegado de polícia, mencionou que esteve no hospital juntamente com o
investigador, conversando com a médica. Segundo o delegado, a médica narrou que
a jovem teve um filho que nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço e
morreu asfixiado. A médica passou um relatório para o delegado, dos procedimentos
adotados e que ia fazer uma transferência da paciente por causa da piora, mas
que estava aguardando uma desocupação de vagas em um hospital de Feira de
Santana ou de Salvador.
Jociene estava morando com o esposo em uma fazenda na região
da Feira do Rolo, próximo ao Ponto de Mairi. A mãe dela reside no bairro do
Coqueiro, em Mairi. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML)
de Jacobina para ser nocropsiado, para saber a causa da morte.
O hospital relatou para nossa reportagem que a paciente deu
entrada na unidade e foi prontamente assistida pelo Clínico e Obstetra de
plantão. Informa que foram realizados todos os procedimentos necessários. Após
a melhora do quadro clínico a paciente recebeu alta hospitalar, porém após
algumas horas retornou a unidade com queixas. Novamente foi acolhida
prontamente pela equipe da unidade, foi identificada a necessidade de
transferência para unidade de maiores recursos e a partir daí, foi solicitado o
auxilio da Central de Regulação. Antes que houvesse retorno da Central de
Regulação, a paciente evoluiu com a piora do quadro clínico.
Ainda segundo o hospital, todas as manobras necessárias foram
realizadas, porém sem sucesso. Diante do relato, o hospital reforça que todo o
momento a paciente recebeu os cuidados necessários.
Fonte: Agmar Rios
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