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Durante
a pregação, Feliciano sustenta que a morte de John Lennon,
ex-integrante dos Beatles, foi por revanche de Deus. Segundo o deputado,
Lennon afrontou a Deus ao afirmar que a banda era mais popular que
Jesus Cristo.
“A
minha bíblia diz que Deus não recebe uma afronta e fica impune. Passou
um tempo dessas declarações, alguém chama (John, John) pelo nome, ele
vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no dia em
que descobriram o corpo, eu ia tirar o pano de cima e ia dizer me
perdoe, mas esse primeiro tiro foi em nome do Pai, esse é em nome do
Filho e esse é em nome do Espírito Santo. Ninguém afronta Deus e
sobrevive para debochar”, afirmou o deputado no culto.
Em
dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova
Iorque, Lennon foi abordado por um rapaz que disparou cinco tiros
contra ele, dos quais quatro o acertaram. A Folha de S.Paulo não
localizou a assessoria do deputado para comentar o vídeo.
Não
há data de quando as imagens foram feitas. Há mais de um mês, quando
assumiu o comando da comissão, Feliciano é alvo de protestos que o
acusam de racismo e homofobia. As opiniões do pastor em redes sociais e
durante os cultos evangélicos são usados como argumento contra a sua
permanência na comissão da Câmara. O deputado se defende afirmando que
são interpretações bíblicas e que há liberdade de culto.
Confira o vídeo:
Em outro vídeo (assista aqui),
Feliciano também relaciona a vontade de Deus à morte dos integrantes do
"Mamonas Assassinas" por conta do conteúdo 'inapropriado' das letras do
grupo. "Ao invés de virar pra um lado, o manche tocou pra outro. Um
anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar
palavras torpes na boca das nossas crianças”.
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