Além
disso, há 15 dias o governo já havia estabelecido um contingenciamento
de 15% (R$ 250 milhões) nos orçamentos das secretarias e órgãos
estaduais, com exceção das pastas da Saúde e Educação. As medidas foram
publicadas através de decreto, na edição desta quinta-feira, do Diário
Oficial do Estado.
Entre
as principais determinações está a obrigatoriedade das secretarias e
empresas do Estado demitirem 10% dos funcionários em cargos de
confiança, não contratar a partir
da publicação do decreto pessoal para o cargo de confiança, bem como a
redução de 20% na frota de veículos e de 50% das autorizações de viagens
nacional e internacional.
Foi
suspensa ainda a assinatura de novos contratos com empresas de
consultoria e locação de imóveis e veículos. As medidas incluem ainda o
veto à reestruturação ou qualquer revisão de planos de cargos e salários
das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, pertencentes ao orçamento fiscal e de seguridade social, que impliquem em aumento da despesa de pessoal.
Meta é o equilíbrio das contas
Também está suspensa a concessão de afastamentos de servidores
públicos para realização de cursos de aperfeiçoamento ou outros que
demandem substituição. Além disso, as licenças para tratar de interesses
particulares só poderão ser autorizadas em situações que não gerem
necessidade de substituição do servidor.
Trata-se
de mais uma maneira, conforme o próprio governo, de permitir que a
gestão faça frente ao atual cenário da crise econômica internacional,
que impactou na arrecadação do estado, atingido ainda com os efeitos da
pior seca das últimas décadas.
A expectativa é que, somados os esforços, aja controle dos gastos e equilíbrio das contas públicas.
Para
assegurar que as exigências de contenção sejam observadas em sua
íntegra e de forma imediata pelos dirigentes dos órgãos e entidades do
Poder Executivo Estadual, o decreto prevê apuração de responsabilidade
nos casos de não cumprimento das metas fixadas. Quem não cumprir os
cortes será investigado e punido pelo Estado. A partir de hoje
Conforme
o decreto, caberá à Secretaria da Administração (Saeb), sob a
responsabilidade do então chefe de gabinete, Edelvino Góes Filho, o
controle do consumo de materiais de todas as unidades. (Informações do
Correio).
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