Centenas de pessoas, além de 106
grupos folclóricos, participaram na manhã deste domingo (18), da 14ª edição da
Caminhada do Folclore, em Feira de Santana.
Com muita animação, o público
pode prestigiar ao som de bandinhas, as performances e o colorido das
apresentações de quadrilha, bumba meu boi, samba de roda, afoxé, reisado, samba
e caretas, dentre outras manifestações populares. A puxada de rede, a capoeira
regional e de angola, a literatura de cordel e a apresentação de sanfoneiros e
violeiros também tiveram a atenção do público.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a
diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), Celismara Gomes,
informou que a Caminhada do Folclore vem passando por um processo de
crescimento a cada ano, revitalizado o trabalho cultural dos diversos grupos
populares existentes no estado.
“Este ano trouxemos uma novidade
em termos de estrutura. Ampliamos o percurso e instalamos um palco no final
dele para que o público possa ver melhor a performance dos grupos”, disse a
coordenadora destacando a importância da caminhada, que é considerada como uma
das maiores manifestações culturais da cidade.
Segundo ele, cada grupo possui mais de 50
participantes e são das cidades de Itaparica, Muritiba, Santo Antônio de Jesus,
Arací e Maragogipe, além de Feira de Santana e outras cidades da região.
Depois da concentração no Centro
de Cultura Amélio Amorim, o cortejo seguiu pela rua Frei Aurelino de
Grotramari, no bairro Capuchinhos, até a avenida Getúlio Vargas, em direção ao
Espaço Cultural Marcus Moraes, no centro da cidade. O trajeto foi de
aproximadamente 2,5 quilômetros.
A Caminhada do Folclore surgiu a partir de uma
iniciativa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do
Cuca, com o objetivo de proporcionar o resgate e preservação da chamada cultura
de raiz, incentivando a mostra dos diferentes aspectos dos traços culturais
nordestinos. Todos os anos, a caminhada é realizado no mês de agosto, mês
dedicado ao folclore, celebrado oficialmente em 22 de agosto – Dia do Folclore. Fonte: acordacidade
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